sábado, 21 de maio de 2016










Na foto, o Hennig Brand, considerado o último alquimista e o primeiro químico. Brand, como alquimista, buscava uma maneira de sintetizar ouro, só que fazia isso de uma maneira não muito agradável. Seguindo a doutrina de Paracelso, onde dizia que a natureza revela seus segredos de forma simbólica, que um objeto natural de cor dourada continha ouro e associando a ideia de que a pedra filosofal para a confecção do ouro estava contida nos resíduos do corpo humano. Brand não pensou duas vezes e concluiu que o ouro estava na urina. Ele coletou 50 baldes de urina humana, deixou evaporar e putrefar até surgir vermes. Em seguida, ele ferveu essa coisa até ficar pastosa, depois deixou num porão por uns meses o deixando fermentar até que se tornou preto. Depois ele aqueceu adicionando areia e água. No final, esse destilado se formou numa substância pegajosa e transparente, que quando removida da água, brilhava no escuro, também inflamável, com vapores brancos e densos. Com isso, Brand não conseguiu fazer ouro, mas acabou descobrindo o elemento fósforo.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Charles Darwin

                                                                 Charles Darwin

O naturalista inglês Charles Darwin nasceu em 12 de fevereiro de 1809, casualmente o mesmo ano da publicação do livro de Lamarck, Filosofia Zoológica. Segundo o renomado evolucionista alemão, naturalizado norte-americano, Ernst Mayr(1904-2005): "Darwin fez mais que postular a evolução biológica. Ele explicou a evolução naturalmente, usando fenômenos e processos que qualquer um pode observar cotidianamente na natureza.
O darwinismo, como ficou conhecida a teoria evoluciocista de Darwin, pode ser resumidamente enunciado em três conclusões apoiadas em quatro observações: Observação 1 - As populações naturais de todas as espécies tendem a crescer rapidamente, pois o potencial reprodutivo dos seres vivos pode ser verificado, por exemplo, quando se criam ambientais favoráveis ao desenvolvimento, sempre se observa a elevada capacidade reprodutiva inerente às populações biológicas. Observação 2 - O tamanho das populações naturais, a despeito de seu enorme potencial de crescimento, mantém-se relativamente constante ao longo do tempo, sendo limitado pelo ambiente (disponibilidade de alimento e de locais de procriação, presença de inimigos naturais, de parasitas e etc.).
Conclusão 1: A cada geração morre grande número de indivíduos, muitos deles sem deixar descendentes.
Observação 3 - Os indíviduos de uma população diferem quanto a diversas características, inclusive aquelas que influem na capacidade de explorar com sucesso os recursos naturais e deixar descendentes.
Conclusão 2: Os indivíduos que sobrevivem e se reproduzem a cada geração, são prefencialmente os que apresentam determinadas características relacionadas com a adaptação às condições ambientais. Essa conclusão resume o conceito darwinista de seleção natural ou sobrevivência dos mais aptos.
Observação 4 - Grande parte das características apresentadas por uma geração é herdada pelos pais.
Conclusão 3: Uma vez que a cada geração sobrevivem os mais aptos, eles tendem a transmitir aos descendentes as características relacionadas a essa maior aptidão para sobreviver, isto é, essa maior adaptação. Em outras palavras, a seleção natural favorece ao longo das gerações sucessivas, a permancência e o aprimoramento de características relacionadas à adaptação.
Os princípios fundamentais da teoria evolucionista de Darwin têm sido confirmados pela ciência contemporânea e ampliados pelas modernas descobertas científicas, servindo de base para a elaboração da teoria evolucionista atualmente aceita.


                                               A viagem de Darwin  pelo mundo.

Muitas das observações que levaram Charles Darwin a elaborar a teoria evolucionista ocorreram durante sua viagem ao redor do mundo, como naturalista do navio inglês H.S.S. Beagle. Durante os 5 anos de sua viagem, iniciada em 1831, Darwin visitou diversos locais da América do sul(Inclusive Brasil) e da Austrália, além de vários arquipélagos tropicais.
Durante a viagem do Beagle, onde encontrou fosséis de mamíferos já extintos, entre eles o de um animal de grandes tamanho, com organização esquelética muito semelhante às dos tatus que hoje habitam o continente sul-américano.
Em Galápagos, um arquipélago formado por ilhas pequenas e árias situadas no Oceano Pacífico, a cerca de 800Km da costa do Equador, Darwin encontrou uma fauna e uma flora que variavam ligeiramente de ilha para ilha e diferiam bastante das encontradas no continente sul-americano. A natureza peculiar desses habitantes de Galápagos causou forte impressão ao naturalista inglês, desencadeando reflexões que levaram a suas ideias sobre a evolução da vida.
Darwin só se convenceu realmente da evolução biológica vários meses após regressar de sua viagem, por volta de 1837. Só então ele pôde compreender o significado de suas observações em Galápagose e em outros locais, ao rever suas anotações e submeter o material coletado na viagem e diversos especialistas.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Lamarck.

                                                     Jean-Baptiste Lamarck
Ideias evolucionistas são bem antigas e já estavam presentes em escritos de filósofos da Grécia pré-socrática exemplo. No entanto, foi somente no final do século XVIII e início do século XIX que alguns naturalistas passaram a adotar ideias evolucionistas para explicar a diversidade do mundo. O mais importante deles foi o francês Jean-Baptiste Lamarck Antoine de Monet, (1744-1829), que, por seu título de Cavaleiro de Lamarck ficou conhecido como Jean-Baptiste Lamarck. Em 1809, em seu livro Philosophie zoologique(Filosofia zoológica), ele propôs a primeira teoria baseada em argumentos coerentes para explicar a evolução biológica. Essa teoria ficou conhecida como Lamarckismo.
Lamarck acreditava que os organismos atuasis sugiram por trasnformações sucessivas de formas mais primitivas. Ele admitia que os seres vivos mais simples haviam surgido espotaneamente a partir de matéria não viva, modificando-se ao longo de incontáveis gerações. Para Lamarck, assim como um ovo se desenvolver e evolui para um organismo adulto, o mundo orgânico também evoluíra de organismos mais simples para os mais complexos, culminando com a espécie humana. Ele não acreditava na extinção biológica, mas pensava que o desaparecimento de uma espécie ocorria em consequência de sua trasnformação em outra, ou seja, evolução.
Com base na obervação de que certos corporais se desevolvem quando muito utilizados e atrofiam-se quando poucos solicitados, Lamarck elaborou a Lei do uso e do desuso. Ele supôs então que características pelo uso intenso ou pela falta de uso dos orgãos poderiam ser transmitidas à descendência; ideia que ficou conhecida como lei da tranmissão de caracteres adquiridos. Essas duas leis constituem a essência do lamarckismo.
Um dos exemplos mais utilizados por Lamarck para ilustrar suas ideias é a ausência de pernas nas serpentes atuais, atribuídas por ele à falta de uso dos membros locomotores nos ancestrais desses animais. A adaptação a um modo de vida rastejante teria levado os ancestrais das serpentes a utilizar pouco as pernas, que tenderiam a se atrofiar(lei do uso e desuso). A atrofia seria transmitida à descendência(lei da transmissão dos caracteres adquiridos)ao longo das gerações, resultando no desaparecimento completo das pernas nas serpentes atuais.
Hoje sabe-se que as alterações causadas pelo uso e desuso dos orgãos corporais não se transmitem à descendência, o que invalida a explicação de Lamarck para a evolução biológia. Ele teve no entanto, o grande mérito de ter chamado a atenção para o fenômeno da adaptação dos seres vivos ao ambiente, que seria resultado das modificações lentas e graduais dos seres vivos ao longo de inúmeras gerações. Por não apresentar um mecanismo convincente para explicar a evolução biológica, e por não ter sugerido relações de parentesco evolutivo entre as diferentes espécies, a teoria de Lamarck não chegou a abalar o criacisomo Isso só viria a ocorrer um pouco mais tarde com as ideias evolucionista de Charles Darwin.
A importância de Larmarck para o pensamento evolucionista se evidencia ao lermos o que Darwin escreveu sobre ele em 1861: "Lamarck foi o primeiro a tirar conclusões excitantes, que despertaram minha atenção. Esse tão justamente celebrado naturalista foi o primeiro a prestar o eminente serviço de chamar a atenção sobre a possibilidade de todas as mudanças do mundo orgânico, e mesmo inorgânico, serem resultados de leis naturais, e não de interferências milagrosas".

                                                                   Charles Darwin

Gregor Mendel.

                                                       Gregor Mendel, Pai da Genética.
Gregor Johan Mendel nasceu em 1822, no vilarejo de Heinzendorf, no nordeste da Morávia; essa região, na época pertencia à Austria e atualmente faz parte da República Tcheca. Mendel, querendo continuar a estudar, porém impossibilitado porque seus pais eram agricultores pobres, resolveu entrar como noviço no mosteiro agostiniano de São Tomás, na cidade de Brünn. Quatro anos mais tarde, em 1847, ele virou padre.
Durante seu noviciado, Mendem aprendeu ciências agrárias e técnicas de polinização artificial, que permitiam realizar cruzamentos entre variedades de plantas. Terminada a formação básica, Mendel assumiu o posto professor substituto em uma escola da região, passando a lecionar Latim, Grego e Matemática. Com o objetivo de obter um diploma definitvo de professor, ele se submeteu a exames de competência em Viena mas foi reprovado. Os examinadores, no entanto, o recomendaram à universidade vienense, pois viam como alguém que podia se aprofundar nos estudos. Com a permissão de seus superiores do mosteiro, Mendel estudou em Viena entre 1851 e 1853. O curso formalmente escolhido foi Física, mas Mendel assistiu a cursos adicionais de Matemática, Química, Zoologia, Botânica, Fisiologia vegetal e Paleontologia.
Em Viena, Mendel teve professores renomados, que o influenciaram positivamente em relação às questões científicas. Com o físico e matemático Andrea Ritter von Ettingshausen (1796-1878), ele entrou em contato com métodos quatitativos e experimentais em ciência, utilizados mais tarde em seu trabalho com ervilhas. Outro professor que exerceu grande influência sobre Mendel foi o botânico Franz Unger (1800-1870), especialista em anatomia e fisiologia das plantas. Unger era um pesquisador ativo e descobriu, entre outras coisas, os anterozóides do musgos.
Durante sua estada em Viena, Mendel se dedicou a estudar a hibridação em plantas, adquirindo diversos livros e artigos sobre o assunto, entre os quais alguns sobre hibridação em ervilhas. Retornou ao mosteiro de Brno em 1853e em 1856 voltou a Viena para se submeter aos exames para o magistério, tendo sido novamente reprovado. Ao que tudo indica, o motivo da reprovação se deveu à divergência entre as ideias de Mendel e as de um examinador quanto à reprodução sexuada em plantas( segundo os historiadores, Mendel é quem tinha razão). Nessa época, ele já havia começado a realizar experimentos com ervilhas e o desapontamento com a carreira acadêmica foi trabalançando por seu entusiamo com a pesquisa recém-iniciada.
Durante seus estudos em Viena, Mendel conheceu as grandes questões a serem respodidas pela Biologia, entre as quais se destacava a hereditarieade. Tendo aprendido as técnicas de hibridização em plantas e estudado diversos trabalhos nessa área, ele concluiu que uma das maneiras de investigar o problema da hereditariedade seria por meio de cruzamentos entre variedades que diferissem quanto a características hereditárias.
A biografia de Gregor indica que ele não era leigo em ciência. Se fosse, não teria conseguido fazer descobertas tão importantes no campo da hereditariedade. Suas ideias eram tão avançadas que não foram compreedidas na época, só vindo a ser redescobertas 35 anos mais tarde, por Correns, De Vries e Tschemark.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Fotossíntese

                                                     Esquema da Fotossíntese.
A fotossíntese é um processo que utiliza o carbono do CO2 para fazer matéria orgânica e usa a luz como fonte de energia. A fotossíntese se divide em duas etapas, a etapa clara(Fotoquímica) e a etapa escura(Química). Na fotoquímica é onde ocorre o aproveitamento da luz, na etapa química o uso do CO2.
Para etapa química fazer a matéria orgânica com o CO2, ela precisará de fontes de energia que será o hidrogênio e elétrons que virão da etapa fotoquímica. A fotoquímica usa a energia da luz para produzir ATP e ser usado na etapa química.  Na fotoquímica, ocorre o uso da água para retirar os elétrons e hidrogênios e repassar tudo para a molécula NADP que logo mais se converte em NADPH quando recebe.
Quando a fotoquímica produzir ATP e NADPH para a estapa escura, o ATP será a fonte de energia, o NADPH será a força redutora porque quem recebe hidrogênios e eléntrons, reduz. O NADPH é quem vai fornecer os hidrogênios e elétrons para reduzir o CO2.
Quando a etapa fotoquímica retira os hidrogênios e os elétrons da água é liberado O2 como resíduo. E quando a etapa química consome ATP e NADPH ela devolve para a fotoquímica o ADP e o NADP .

                                                                      Cloroplasto.
O cloroplasto é movido pela membrana interna e externa. A parte interior se chama estroma e dentro dele tem dois tilacóides e os tilacóides formam vários granuns.
A fotoquímica ocorre na tilacóide e a absorção da luz vem dos pigmentos chamados de clorofila.


                                                                Clorofila.
A clorofila é feita de uma cauda de hidrocarboneto com uma estrutura redonda com átomo de magnésio.
O magnésio absorve a energia da luz e a cauda de hidrocarboneto serve para fixar a clorofila na mebrana da tilacóide com camadas lipídicas. A molécula de clorofila se reúne na membrana da tilacóide com uma série de pigmentos formando o complexo da antena.

                                                                  Fotossistema.
O complexo da antena faz parte de um conjunto de pigmentos na membrana da tilacóide reunido com outras proteínas chamado de fotossístema. É no fotossistema que ocorre a transdução da energia da luz em energia química. A transdução ocorre porque a energia da luz aumenta a excitação dos elétrons. A energia química será representada no aumento do nível de energia desses elétrons. Quando a luz do sol bate no pigmento da clorofila, o eletron será excitado passando de um pigmento para o outro indo em direção ao par de clorofila A que fica dentro do fotossistema chamado de centro de reação. É no par de clorofila A onde se tem a transdução de energia luminosa em energia química, porque o par de clorofila A vai transferir esses elétrons para a sequencia de reações que caracteriza a etapa fotoquímica.

Etapa Fotoquímica

                      Esquema da cadeia transportadora de elétrons na etapa fotoquímica da fotossíntese.
A etapa fotoquímica envolve dois fotossistemas que são o P680 e o P700. É P680 porque ele absorve energia luminosa no comprimento de onda de 680


A descoberta da Meiose.

                                                August Friedrich Leopold Weisman

Em 1885, o biólogo alemão August Friedrich Leopold Weisman (1834-1914) propôs uma hipótese para explicar a constância do número de cromossomos de uma geração para outra. Ele previu acertadamente que na formação dos gametas devia ocorrer um tipo diferente de divisão celular, em que o número de cromossomos das células-filhas seria reduzido à metade. Esse processo é atualmente conhecido como Meiose.
Na época, as observações mais importantes sobre o compotamento dos cromossomos na formação dos gametas estavam sendo realizadas no verme nematóide Ascaris Megalocephala, atualmente chamado de Parascaris equorum, a lombriga de cavalo. As células desses vermes apresentam apenas quatro cromossomos de grande tamanho, o que facilita seu estudo.
Três citologistas merecem referência especial nos estudos pioneiros sobre os cromossomos na meiose: os biólogos alemães Theodor Heinrich Boveri (1862-1915), Wilhem August Oskar Hertwig (1849-1922) e o biólogo belga Edouard van Beneden (1846-1912). Eles descobriram que durante a formação doa gametas, ocorrem duas divisões celulares sucessivas as outras, após uma única duplicação cromossômica, de modo que as quatro células-filhas formadas ficam com a metade do número de cromossomos existentes na célula original, como Weisman previu o que deveria acontecer. Essas duas divisões consecutivas, semelhantes à mitose, compõem o processo de meiose(Do grego meíosis, diminuição).


                                                            Meiose.
As células que dão origem a gametas são denominadas células germinativas. Em Parascaris equorum, elas apresentam dois pares de cromossomos, ou seja, são diplóides  e seu número cromossômico é 2n=4. No ínicio da meiose, cada cromossomo está constituído por dois filamentos(Cromátides irmãs) unido pelo centrômero, indicando que antes de a divisão começar ocorreu uma duplicação cromossômica. Os cromossomos homólogos emparelham-se e condensam-se, tornando progressivamente mais curtos e grossos. Cada conjunto formado pelos dois cromossomos homólogos duplicados e emparelhados é denominado bivalente ou tétrade.
Quando o envoltório nuclear se desintegra, os bivalentes ficam livres no citoplasma e prendem-se às fibras do fuso que se formou durante a fase inicial do processo de divisão. Cada cromossomo de um bivalente prende-se a fibras de pólos opostos, de modo que um dos cromossomos do par, com suas duas cromátides, fica unido a um dos pólos, o mesmo ocorrendo com o outro em relação ao pólo oposto. Lembre-se que na Mitose cada cromossomo prende-se individualmente a fibras de ambos os pólo do fuso, de modo que uma das cromátides fica unida a um os pólos e a cromátide-irmã, ao pólo oposto.
Umas vez que unidos aos fuso, os cromossomos são puxados para os pólos, o que faz os homólogos de cada bivalente se separarem. Um deles, com suas duas cromátides unidas pelas, migra para um dos pólos da célula e o outro migra para o pólo oposto. Assim, na primeira divisão da meiose, as cromátides-irmãs para o mesmo pólo do fuso unidas pela região do centrômero. Relembre que na mitose, são cromátides-irmãs que migram para pólos opostos após a separação do centrômero.
Ao atingirem os pólos das células, os cromossomos descondensam-se e originam dois núcleos-filhos, um em cada pólo celular. A célula divide-se em duas, cada uma delas contendo um dos núcleos-filhos. Cada um dos núcleos contém dois cromossomos, constituídos por duas cromátides-írmãs unidas pela região do centrômero. Comparando esses novos núcleos com o núcleo original, podemos ver que o número de cromossomos reduziu-se à metade: na célula que iniciou a meiose havia quatro cromossomos, todos com duas cromátide; após a primeira divisão a meiótica, cada um constituído por duas cromátides.
As células formadas na primeira divisão da meise iniciam a segunda divisão da meiose sem que ocorra nova duplicação cromossômica. A segunda divisão meiótica é indêntica à mitose: os cromossomos condensam-se, o envoltório desintegra-se e os cromossomos ligam-se às fibras do fuso. Cada cromossomo prende-se a fibras de ambos os pólos, com uma das cromátides unida a um dos pólos e a cromátie-irmã unida ao pólo oposto.
As cromátides-irmãs são puxadas para pólos opostos, onde se organizam e os núcleos, dois em cada célula. assim, a partit da célula com quatro cromossomo(2n ou diplóide) que inicou o processo, formam-se quatro celulas com dois cromossomos(n, ou haplídes).
Diversas espécies estudadas nos primeiros anos do século XX mostraram que a meiose é um processo universão e que ocorre em todos os organismos com reprodução sexuada. Essa generalização viria a constituir um dos mais importantes fundamentos da Genética. A meiose contrabalança a fecundação e permite a manutenção do número de cromossomo  ao longo das gerações.
Apesar de os processos de divisão nuclear serem os mesmos na meiose que origina os espermatozóides( Espermatogênese e na que origina os óvulos, ovulogênese), a divisão do citoplasma, no primeiro caso, é eqüitativa, isto é, formam-se quatro células de igual tamanho, cada uma delas originando um espermatozóide. Na ovulogênese, a primeira divisão meiótica origina uma célula grande, contendo praticamente todo o citoplasma, denomidada corpúsculo polar, ou glóbulo polar. Na segunda divisão meiótica o processo se repete, com a célula grande dando origem a duas células-filhas de tamanhos desiguais: uma grande origem, com quase todo o citoplasma e que dará origem ao óvulo, e outra praticamente sem citoplasma, um segundo corpúsculo polar. Os corpúsculos polares degeneram e não têm papel algum da reprodução, a não ser o de reduzir o número de cromossomos do futuro gameta feminino.
Nos nematóides, como Parascaris equorum, a célula que dará origem ao óvulo inicia a meiose apenas após a fecundação( Entrada do espermatozóide). Ocorrendo fecundação, a meiose feminina de P. equorum ocorre originando o núcleo haplóide do óvulo, denomidado pronúcleo feminino. Os cromossomos começam, então, a condensar-se tanto no pronúcleo feminino quanto no núcleo do pronúcleo masculino(espermatozóide), preparando-se para a primeira divisão mitótica do ovo fertilizado(zigoto). No citoplasma do óvulo forma-se um fuso único. Os envoltórios de ambos os pronucleos desintegram-se e os cromossomos de origem materna e de origem materna espalham-se no citoplasma prendendo-se em seguida, no fuso. Cada cromossomo, materno ou paterno, prende-se a fibras de ambos os pólos, ficando com uma de suas voltada para o pólo oposto. Dois lotes indênticos de cromossômo, então, se separam para os núcleos os núcleos da células-filhas; cada um contém dois cromossomos de origem materna e dois de origem paterna. Reconstitui-se, assim, por meio da fecundação contrabalança a redução cromossômica ocorrida na meiose.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Citologia


1 - Respiração Celular

                                                    ATP(Adenosina Trifosfato).
ATP é uma energia com ligações de uma Adenina, uma Ribose e 3 Fosfatos, ou seja, um nucleotídeo de RNA. É um tipo de energia para ser usado na hora. Quando a célula do nosso corpo vai produzir energia, ela extrai as energia dos carboidratos, lipídios, proteínas, glicose que estão nos alimentos que consumimos. Então a célula extrai essa energia e converte tudo em um tipo de energia só que é o ATP, que vai ser usado imediatamente. Esse é o objetivo da Respiração Celular, produzir ATP.
                                                                Glicólise.
A Glicólise, no ínicio do processo ela gasta dois ATP mas depois produz quatro. Ela vai usar a glicose que é a principal fonte de energia para produzir ATP. A glicose possui 6 carbonos e a maior parte de sua energia estão nos seus elétrons. A Glicólise vai oxidar(Perda de elétrons)a glicose e passar os elétrons para o NAD+ que em seguida se converte em NADH, depois ela vai quebrar os seis carbonos no meio, ficando dois compostos de três de carbonos que vão receber o nome de Ácido Pirúvico ou Piruvato. Todo este processo ocorre no Citosol.
                  
                                                         Formação de Acetil CoA.
 Os dois Piruvatos vão entrar na Matriz Mitocondrial, cada um vai perder um carbono e em seguida o carbono vira CO2 restando dois Acetil. O dois Acetil vão ser oxidados, passar os elétrons para o NAD+ e em seguida se converter em NADH, depois é unido à Substância Coenzima A e finalmente formar dois Acetil CoA.

                                                        Ciclo de Krebs ou do Acido Cítrico.
Os dois Aceil CoA vão entrar no Ciclo de Krebs já perdendo um CO2 cada, durante o ciclo os dois vão ser oxidados e convertidos em NADH e liberar mais um CO2 cada, logo produzirão 2 GTP que em seguida se transforma em ATP, a oxidação continuará, produzindo 2 FADH2 e mais 2 NADH. Perceba que o processo ocorre em dobro porque entraram 2 Acetil CoA no Cilclo de Krebs. *O FADH2 tem a mesma função do NADH, armazenar elétrons.

                                                        Cadeia Respiratória.
A Cadeia Respiratória acontece na Membrana Interna da Mitocôndria em suas Cristas.
Todos os NADH que foram produzidos pela Glicólise e pelo Ciclo de Krebs serão transportados para a Cadeia Respiratória. Nessa Cadeia os NADH e os FADH2 vão liberar seus elétrons, esses elétrons serão atraídos pelo O2 passando por uma série de 3 Citocromos (Proteínas) que vão usar os elétrons como fonte de energia para produzir H+. O H+ vai para o espaço interno da membrana. No espaço interno da mebrana está carregado de energia negativa os atraindo para o Síntese de ATP. Quando o H+ entrar no Síntese de ATP, o Síntese de ATP vai dar um giro ligando ADP com Fosfato inorgânico, assim produzindo ATP. E quando os elétrons terminarem de passar pelos Citocromos, vão se encontrar com o O2 na Cadeia Tranportadora de Elétrons, os elétrons e o O2 vão se ligar com 2 H+ que vão sair do Síntese de ATP, a ligação dos elétrons, com o O2 e dois H+ vão formar água.

ATENÇÃO:  Os elétrons de cada NADH vai produzir 3 H+, cada H+ que entrar na Síntese de ATP, produzirá um ATP. E os elétrons do FADH2 produz 2 H+, cada H+ do FADH2 que entrar na Síntese de ATP, também vão produzir um ATP.

Total de ATP: A Glicólise consome 2 e depois gera 4 terminando com um saldo de 2 ATP. o Ciclo de Krebs produz 2 ATP além de 10 NADH e 2 FADH2.
Se a cada NADH produz 3 de H+, quer dizer que vai produzir 30 ATP, e a cada FADH2 produz 2 de H+ que vão produzir 4 ATP. Então a cada uma Glicose, a Respiração Celular Produz 38 ATP.


                                                         Fermentação Celular.

Na falta de O2 a cadeia respiratória vai parar, porque sem O2 os elétrons não seriam atraídos para passarem pelos Citocromos, produzirem prótons de H+ e em seguida ATP. Então se a cadeia respiratória para, o Ciclo de Krebs também, por falta de NAD+ e FAD que sãos os carreatores de elétrons. Com isso a Glicólise poderia parar também, mas para não parar e a célula morrer por falta de ATP, existe a Fermentação. A fermentação não deixa acabar o estoque de NAD+ e FAD na falta de O2. Então já que o Cliclo de Krebs vai estar parado, o Ácido Pirúvico(Ou Piruvato) vai continuar no Citosol e será convertido em Lactato, mas para ele se converter em Lactato precisaria de elétrons e hidrogênio, e quem vai fornercer é o NADH e o FADH2. Quando o NADH e o FADH2 fornecerem os elétrons e o hidrogênio eles voltam a ser NAD+ e FAD e poderão ser reutilizados pela Glicólise evitando que ela também seja interrompida.